quarta-feira, 11 de abril de 2018



ESTENDAL POÉTICO

      A convite da nossa Biblioteca Escolar, Valter Hugo Mãe, no âmbito do Dia Mundial da Poesia que se comemorou a  21 de março, os alunos que frequentam a Sala de Recursos da Escola Frei João, participaram na realização de um trabalho alusivo à Alfândela Régia. A temática escolhida para o corrente ano está relacionada com a identidade cultural de Vila do Conde, uma vez que decorre o Ano Europeu do Parimónio Cultural. O referido trabalho, executado nas aulas de Oficina de Expressão, constituído por uma vertente de expressão plástica e outra literária, encontra-se exposto, juntamente com contributos de outros Agrupamentos de Escola, na fachada da Biblioteca Municipal José Régio.


 Vertente de expressão plástica

  



Vertente literária
 
Alfândega Régia de Vila do Conde

Vila do Conde sabe a rio e a mar, tem a bravura e o querer de rasgar rotas, mitos e medos.
É uma herança ancestral, vinda de operários navais, marinheiros e mercadores.
Dos nossos estaleiros navais saíram naus e caravelas, que se lançaram na aventura dos Descobrimentos, a caminho de África, Índia e Brasil.
Vila do Conde orgulha-se da sua identidade e carrega na sua história a estóica vontade de se lançar no enigmático e traiçoeiro mar.
Outrora, no auge do comércio marítimo, assistiu ao alvoroço do seu porto do reino, palco de chegada de navios carregados de mercadorias.
Os séculos XVI e XVII surgem, indeléveis, ligados ao frenesim das trocas comerciais.
E eis que surge, por altura de 1487, por ordem de D. João II, a construção da Alfândega Régia, para que fossem garantidos os direitos alfandegários reais.
No Cais da Alfândega, resistindo ao tempo, surge, hoje, renovada, mantendo a sua traça e as suas memórias.
Sobranceira ao rio, junto à Nau Quinhentista, guarda testemunhos de um tempo próspero que vincula Vila do Conde à incomparável epopeia dos Descobrimentos.
A História honra Vila do Conde e orgulha as suas gentes!  

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